segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gran Torino (2008)


Clint Eastwood é um dos melhores realizadores vivos. A meu ver, no conjunto do cinema americano poucos nomes se lhe equiparam, talvez só mesmo os irmãos Cohen. Se alguém duvidava disso, ficou esclarecido com o diptíco As Bandeiras dos Nossos Pais e As Cartas de Iwo Jima.


Gran Torino é um filme perfeito e simples. Tem como principal virtude colocar um velho (sim, é melhor do que idoso!) no papel principal de um filme que é um drama, sem o paternalismo, por exemplo, de As Confissões de Schmitt. De tal forma que, por vezes, temos a impressão de que a personagem principal é o Dirty Harry aposentado.


Na verdade, Gran Torino, conta a história de Walt Kowalski, um polaco-estadunidense veterano da Guerra da Coreia. Após tornar-se viúvo, continua a morar na sua casa, no seu bairro que vê "invadido" por asiáticos, o que exacerba sentimentos xenófobos que trouxe da guerra. A relação tensa e distante que mantém com os filhos, os netos e a nora são um dos motores do enredo.

A sua rotina muda quando surpreende o seu vizinho Thao durante uma tentativa de furto ao seu Ford Gran Torino de 1972, o que inesperadamente o leva a aproximar-se dele e da sua irmã Sue. O resto é filme, uma história de amizade entre homens muito diferentes, com um carro no meio!

(Trailer)



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