quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fantomas contra os vampiros multinacionais



Este livro do autor argentino Júlio Cortazar foi um achado numa mega-promoção de Verão, onde se viam largas dezenas de exemplares. É um livro "esquisito", um panfleto político contra o vampirismo norte-americano na América Latina, e o que me surpreendeu mais, contra a criação de sociedades multiculturais, que na perspectiva do autor favorecem o vampirismo do capital selvagem, por enfraquecer, neste caso, a memória e a identidade dos centro e sul americanos (O autor é claramente de esquerda). Aí aparece texto intercalado com tiras de banda desenhada, onde Fantomas e Júlio Cortázar estão entre os personagens principais.

"Um perigo implacável ameaça a literatura universal: as bibliotecas ardem em todo o mundo e as obras-primas dos grandes escritores são pasto das chamas. Os incunábulos são roubados ou destruídos, sem que ninguém seja capaz de o impedir. Para desmascarar o ser maquiavélico que está por trás dos atentados e impedir que a cultura desapareça, Cortázar tenta contactar com o famoso herói Fantomas para que este resolva o problema...."


Editora: Teorema
N.º de páginas: 100
Dimensões: 23,0 x 16,0 cm
Peso: 300g

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