sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Foreign Affairs (1983) Mike Oldfield & Maggie Reilly




Crises, Virgin Records, 1983

FOREIGN AFFAIRS

Foreign Affair
Take A Trip In The Air
To A Tropical Beach
An Island To Reach
A New Territory
For An Intimate Story
A Lagoon Par La Mer
It's A Foreign Affair


Drifting In Dream
On A Mystical Sea
A Wishful Emotion
A Drop In The Ocean
A Hush In The Air
You Can Feel Anywhere
In A Cool Twilight
On A Tropical Night


(REFRÃO 2)
Floating On Air
Foreign Affair
A Magical Motion (Potion)
(A) Cool Locomotion
Magical Potion - A Dream
A Cool Locomotion - A Prayer
It's A Foreign Affair


(Repetição REFRÃO 2)


(Repetição REFRÃO 1 seis vezes)


Estava eu com um aninho mal feito quando Mike Oldfield com aquele aspecto de miúdo, mas já com 30 anos lançou o álbum Crises (1983). Durante a minha infância foi uma das poucas músicas que me fascinou, provavelmente pelo seu tom encantatório. Lembro-me de a ouvir várias vezes, no Citroen Visa do meu pai e, como acho que ninguém a tinha em cassete, devia passar muito na rádio durante os anos 80.
A letra, só a entendi muito mais tarde... silabada pela maravilhosa voz de Maggie Reilly e enquadrada com a batida delicodoce e circular do tema, tal qual um foreign affair.

domingo, 16 de outubro de 2011

Conselho para dispersar manifestações (1908)



Fonte: Almanaque Bertrand de 1908



Com a função pública depenada, num fim-de-semana cheio de indignados, ocupas e 99's %, aqui vai um conselho da História recente de Portugal: fazia-se um peditório e matavam-se dois coelhos de uma cajadada...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Gunter Grass - Descascando a Cebola (2004)



Em 2004, o prémio Nobel de Literatura Günter Grass surpreendeu a opinião pública com revelações sobre seu envolvimento com o regime nazi. A sua autobigrafia, conta que, entre outras coisas, aos 17 anos, foi enviado para Dresden como membro da Waffen-SS, a tropa de elite, a reserva de arianos para o futuro da humanidade.


Günter Grass, guardião da consciência histórica alemã, esteve 60 anos em silêncio. Apetece perguntar: quanto vale a verdade? 

Só um um grande Homem cede à consciência de forma tão sonora. 


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gran Torino (2008)


Clint Eastwood é um dos melhores realizadores vivos. A meu ver, no conjunto do cinema americano poucos nomes se lhe equiparam, talvez só mesmo os irmãos Cohen. Se alguém duvidava disso, ficou esclarecido com o diptíco As Bandeiras dos Nossos Pais e As Cartas de Iwo Jima.


Gran Torino é um filme perfeito e simples. Tem como principal virtude colocar um velho (sim, é melhor do que idoso!) no papel principal de um filme que é um drama, sem o paternalismo, por exemplo, de As Confissões de Schmitt. De tal forma que, por vezes, temos a impressão de que a personagem principal é o Dirty Harry aposentado.


Na verdade, Gran Torino, conta a história de Walt Kowalski, um polaco-estadunidense veterano da Guerra da Coreia. Após tornar-se viúvo, continua a morar na sua casa, no seu bairro que vê "invadido" por asiáticos, o que exacerba sentimentos xenófobos que trouxe da guerra. A relação tensa e distante que mantém com os filhos, os netos e a nora são um dos motores do enredo.

A sua rotina muda quando surpreende o seu vizinho Thao durante uma tentativa de furto ao seu Ford Gran Torino de 1972, o que inesperadamente o leva a aproximar-se dele e da sua irmã Sue. O resto é filme, uma história de amizade entre homens muito diferentes, com um carro no meio!

(Trailer)