quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cheetah (1931?-2011)

Cheetah com Tarzan (Johnny Weissmuller) e Jane (Maureen O' Sullivan) durante o filme Tarzan and His Mate


Morreu na noite de 24 para 25 de Dezembro, Cheetah, o chimpanzé emblemático usado na rodagem dos filmes clássicos de Tarzan nos anos 30 e 40. Por não ter sido o único animal utilizado para o papel é impossível dizer exactamente em que cenas ele foi utilizado.
Na minha memória ficam as atitudes de grande humanidade que perpassavam nas suas atitudes. Que é como quem diz, se Tarzan era o homem-macaco, Cheetah bem podia ser o macaco-homem...  


Cheetah em acção no filme Tarzan and the Amazons:



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Watchmen


A passar esta semana na RTP2 está a novela gráfica Watchmen, baseada nos livros da série com o mesmo nome, escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, que foi publicada originalmente pela DC Comics em 1986 e 1987. 
Para mim está a ser uma experiência interessante, a meio caminho entre a leitura de um livro e a visualização de uma série de desenhos animados. Com dobragem em português.

Um exemplo da versão em inglês americano:





Em 2009 foi feita uma adaptação para o cinema. Já agora, aí vai o trailer do filme, que ainda não vi:


domingo, 18 de dezembro de 2011

José Miguel Silva - Serém, 24 de Março



José Miguel Silva, Serém, 24 de Março
Averno 042
Foto: Poesia Incompleta
Capa: Luís Manuel Gaspar


Serém, 24 de Março, recentemente publicado pela AVERNO, é o último livro de José Miguel Silva. Em 18 poemas o autor fala sobre as delícias de uma reclusão numa casa antiga, uma antiga prisão. Aí, habita uma relação a dois, seguramente refugiada dos problemas da vida exterior, qual cadeia virada para dentro, que respira por uma cintura natural que a protege (o rio, os gatos, a figueira, as florinhas amorais, a horta de Virgílio...), e que é embalada pelos sons da natureza.
Num tom bucólico e intimista este é um livro que se deve ler.


Chegamos. A casa é a última da rua, que não tem,
naturalmente, saída. Abaixo disto não há mais nada,
apenas um fecundo lameiro de silvas e um rio
sossegado, que não lembra a brevidade da vida
e onde nem um suicida se consegue molhar.
(in COM O PÉ NO ACELERADOR)






Percurso do autor até Serém, 24 de Março:


Ulisses já não mora aqui (2002)
Vista para um Pátio seguido de Desordem (2003)
Movimentos no Escuro (2005)
Walkmen (com Manuel de Freitas, 2008)
Erros individuais (2010)





José Miguel Silva (n. 1969)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O sabão Pears
























Muitas vezes esquecido, o sabão foi, no entanto, uma das maiores invenções da Humanidade. A sua importância valeu sobretudo pela redução das infecções num tempo em que os antibióticos não tinham sido inventados e a vacinação dava os primeiros passos. 


Apesar de ter sido inventado nos primórdios, o sabão só chegou à maior parte das pessoas a partir do final do século XVIII, quando Andrew Pears iniciou a produção de sabão transparente e de alta qualidade em Londres. A sua família deu continuidade ao negócio e, juntamente com outras marcas, contribuiu para a democratização da higiene e do combate aos maus odores.


As campanhas clássicas do sabão Pears aliavam uma mensagem de inocências a um grande cuidade no design. Os dois posters acima são apenas dois dos muitos exemplos que podemos encontrar na internet.