domingo, 25 de setembro de 2011

Fotografias a Cores da I.ª Guerra Mundial








É por causa de sítios como este (http://www.worldwaronecolorphotos.com/que a internet vale a pena. Aí podemos encontrar um bom número de fotografias a cores da I.ª Guerra Mundial (originais, não pintadas!). Convém lembrar que a técnica de fotografar a cores já existia no início do século XX.

domingo, 11 de setembro de 2011

Karl Pilkington

Karl Pilkington


Começou como produtor de Ricky Gervais e Steven Merchant no “The Ricky Gervais Show” na rádio britânica XFM. Embora Karl preferisse o seu papel nos bastidores, Ricky Gervais não tardou em passá-lo para a frente dos microfones, onde rapidamente se tornou o foco do programa. O jornal britânico "The Guardian Unlimited" disponibilizou para download o “The Ricky Gervais Show” que se tornou um sucesso imediato e fez história na internet. Foi, segundo o Guinness Book of Records, a série de podcasts com mais downloads, cerca 18 milhões, até Setembro de 2006. Recentemente a HBO pegou em excertos do programa e criou animações para os diálogos, onde podemos constatar a perfeita esfera que é a cabeça de Pilkington.
Excerto da série da HBO

Nos anos seguintes Karl participou em vários projectos de Ricky Gervais.
Em 2010 Gervais e Merchant produziram "An Idiot Abroad", uma série/documentário onde Pilkington é enviado pelo mundo com o objectivo de visitar as "Sete Maravilhas do Mundo Moderno". Ele detesta as "Sete Maravilhas do Mundo Moderno".

Genérico de "An Idiot Abroad"

Karl Pilkington é a pessoa com mais piada no mundo, mas ele não está a tentar ser engraçado. "Ele vê o mundo de uma maneira completamente diferente" afirma Ricky Gervais ,"o Karl é um artista". No entanto, cinco minutos com Karl Pilkington pode, literalmente, destruir-nos o sistema urinário.

Fascínio/medo de anões

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Civilização do Ocidente Medieval





Jacques Le Goff é um dos maiores historiadores do nosso século. Em A Civilização do Ocidente Medieval,  este historiador francês compôs uma excelente obra de síntese sobre a Idade Média na Europa. É a melhor síntese sobre o período que eu conheço, pois alia uma multiplicidade de detalhes sobre a economia, religião, sociedade, política e mentalidade (entre os séculos V-XV), a uma escrita fácil e cheia de pormenores impressivos.

Nem parece um livro de História e, no entanto, não perde nada em rigor. Para além disso, consegue apaixonar o leitor.

sábado, 3 de setembro de 2011

Marcos Valle vs. Conjunto Académico João Paulo (1965)





A música na língua de Camões, Pessoa e Machado de Assis é um sem fim de pérolas e contributos para o património da humanidade. Sem preconceitos, seguem dois temas que se ouviam em 1965 no Brasil e em Portugal. Muitos outros se seguirão...

Marcos Kostenbader Valle (Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1943) é um compositor, cantor, instrumentista brasileiro, com uma carreira de sucessos, sendo um deles Terra de Ninguém.


Conjunto Académico João Paulo começou no Liceu Jaime Moniz, na Ilha da Madeira, nos primeiros anos da década de 60 e acabou nos finais da década seguinte. Hully Gully do Montanhês (1965) foi o tema de maior sucesso do primeiro EP a ultrapassar as 10 mil cópias vendidas em Portugal .





Terra de ninguém

Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle 


Seu caminho aflito
Leva só saudade
E a injustiça que só lhe foi feita
Desde que nasceu
Pelo mundo inteiro
Que nada lhe deu

Anda, teu caminho é longo
Cheio de incerteza
Tudo é só pobreza
Tudo é só tristeza
Tudo é terra morta
Onde a terra é boa
O senhor é dono
Não deixa passar.


Para no final da tarde
Tomba já cansado
Cai um nordestino
Reza uma oração
Prá voltar um dia
E criar coragem
Prá poder lutar
Pelo que é seu.


Mas...
O dia vai chegar
Que o mundo vai saber
Não se vive sem se dar
Quem trabalha é que tem
Direito de viver
Pois a terra é de ninguém


Hully Gully do Montanhês
Sérgio Borges / Carlos Alberto Gomes


Vim da montanha para à cidade
Só p'ra ver (ah, ah...) dançar (ah, ah...) o hully-gully
Hully-gully
Eu lá no alto não sabia

Que era assim (ah, ah...) que dançavam (ah, ah...) o hully-gully
Hully-gully
Quando voltar p'rá montanha e p'ró meu amor
Hei-de contar que há um mundo melhor p'ra lá
Sou da montanha, fui à cidade
Mas já sei (ah, ah...) dançar (ah, ah...) o hully-gully
Hully-gully
Quando voltar p'rá montanha e p'ró meu amor
Hei-de contar que há um mundo melhor p'ra lá

Sou da montanha, fui à cidade

Mas já sei (ah, ah...) dançar (ah, ah...) o hully-gully

Hully-gully
(...)