quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Secção 9



Esta ilustração de Diogo Carvalho é uma homenagem à falecida Secção 9, loja de Banda Desenhada em Aveiro, no Centro Comercial Oita, que cheguei a visitar várias vezes e onde comprei três livros. Como quase tudo o que é bom em Portugal fechou. A homenagem de DC é justa e foi retirada do seu blog: obecodozedotalho. Visitem-no, já que a loja fechou.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Clube Dumas




Mais uma grande compra nas promoções. Lido e degustado ao sol de Julho, este livro levou-me pela primeira vez a Arturo Perez Reverte, um mui aclamado autor espanhol da actualidade. Alexandre Dumas chega-nos pelas mãos de um dealer de livros, que no cinema foi interpretado por Johnny Depp. O filme tem o título de "A Nona Porta", que ainda não vi. O livro é muito bom dentro do género. A reler...





quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fantomas contra os vampiros multinacionais



Este livro do autor argentino Júlio Cortazar foi um achado numa mega-promoção de Verão, onde se viam largas dezenas de exemplares. É um livro "esquisito", um panfleto político contra o vampirismo norte-americano na América Latina, e o que me surpreendeu mais, contra a criação de sociedades multiculturais, que na perspectiva do autor favorecem o vampirismo do capital selvagem, por enfraquecer, neste caso, a memória e a identidade dos centro e sul americanos (O autor é claramente de esquerda). Aí aparece texto intercalado com tiras de banda desenhada, onde Fantomas e Júlio Cortázar estão entre os personagens principais.

"Um perigo implacável ameaça a literatura universal: as bibliotecas ardem em todo o mundo e as obras-primas dos grandes escritores são pasto das chamas. Os incunábulos são roubados ou destruídos, sem que ninguém seja capaz de o impedir. Para desmascarar o ser maquiavélico que está por trás dos atentados e impedir que a cultura desapareça, Cortázar tenta contactar com o famoso herói Fantomas para que este resolva o problema...."


Editora: Teorema
N.º de páginas: 100
Dimensões: 23,0 x 16,0 cm
Peso: 300g

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Espiões e Histórias Secretas - IV





O marcador da edição portuguesa e o verso do mesmo, com uma curiosa (seria eficaz?) estratégia de marketing. Acho extraordinário como um livro em segunda mão com quase cinquenta anos, comprado a um euro numa banca aos tombos, dado por terceiros, manteve intacto um marcador de papel pouco grosso. Uma relíquia.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Espiões e Histórias Secretas - III



A derrota do Eixo pela pena de Guy Deel: o desalento de Hitler face ao aperto da tenaz aliada; a rendição incondicional do Japão imposta por Hirohito ao seu Estado-Maior, depois do bombardeamento atómico de Nagasáqui.
Não tão famoso como Paul Calle, Guy Deel tem um traço menos figurativo.

Espiões e Histórias Secretas - II








Conforme prometido, lançarei, a espaços, algumas ilustrações do livro "Espiões e Histórias Secretas...". Estas são retiradas da primeira parte, relativa à preparação do ataque japonês a Pearl Harbor. O autor é Paul Calle, um famoso ilustrador norte-americano. A qualidade está à vista, mas julguem à vontade.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Os 39 degraus







O melhor de Hitchcok? Dos que vi...
Nas palavras do realizador Ken Russell, «Em inteligência e suspense é difícil de bater. Não adoram a frase: "Algemado à rapariga que o enganou"», conforme é bem visível no segundo cartaz?





Espiões e Histórias Secretas - I




Como quase todos os prazeres do mundo, este chegou-me em papel velho. Um euro, para quem o comprou, zero para mim. É, a meu ver, um dos melhores livros sobre a Segunda Guerra Mundial. As histórias são quase todas fascinantes, com perspectivas dos dois lados do conflito, formando um nível de colaboração muito bom (ex.: o livro inclui textos de J. Edgar Hoover).
Falarei de alguns relatos brevemente. Demorarei algum tempo em torno das ilustrações, porque elas merecem. Mas, por agora, os visitantes deste blog precisam ver o livro. A imagem da capa é da edição original em inglês de 1964. Existe uma edição portuguesa, a que eu tenho, bastante mais feia - toda castanha em capa dura - pelo que decidi publicar a imagem da edição original


Informações sobre a edição original:
Hardcover: 576 pages Publisher: READERS DIGEST ASSOCIATION INC; 1st edition (January 1, 1964) Language: English ASIN: B000ALMJA8 Product Dimensions: 7.6 x 5.3 x 1.6 inches Shipping Weight: 1.4 pounds

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Inverness - II

Ana Teresa Pereira


Natural do Funchal, a escritora tem publicado todos os anos, desde 1989, ocupando um lugar de referência na literatura portuguesa. Ao JM explicou as características do novo livro: “Gosto de pensar que “Inverness” é um policial metafísico. Há duas histórias possíveis, mas que se excluem mutuamente. E a certa altura surge uma terceira, de ordem metafísica.”“Como nos meus outros livros, não se trata da realidade, mas de uma versão (várias versões) da realidade. Há um enigma policial, que talvez não seja o mais importante. Há quatro personagens. E há um teatro, e uma casa, e as ruas de Londres, e os campos ingleses. E a memória de Inverness e das ilhas do Norte da Escócia.”“Creio que é um dos meus livros mais complexos.”

Jornal da Madeira 21-05-2010




sábado, 19 de junho de 2010

Inverness - I



Imagem de Inverness, Escócia


Norte frio e insular. Ventoso, húmido, pleno. Basta lermos o último livro de Ana Teresa Pereira, para sentirmos uma Inverness mágica. Mágica... como as ressonâncias que essa palavra provoca num ouvido português. Na sua forma depurada e despojada de escrita, a autora traz mais um vocábulo fantástico para o meu dicionário corrente. "Mulberry bush", em O Fim de Lizzie... era o meu favorito. Agora, a título provisório, a cidade do/da Ness vai à frente.